segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PRONTY NO JORNAL DO ALMOÇO (28/09/2011)


A temática acerca dos vínculos familiares é uma das tônicas centrais do trabalho desenvolvido pela Clínica Psicológica da Pronty-Assessoria. Em entrevista concedida em setembro deste ano, a psicóloga da Clínica, Roselaine Silva, enfatizou a importância dos animais de estimação no desenvolvimento de crianças.


Psicóloga Roselaine Silva
Para acessar a entrevista, cole em sua barra de ferramentas o seguinte endereço: http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/212601/jornal-do-almoco-santa-cruz-quarta-feira-28-09-2011/1/index.htm 
Perante uma situação inusitada ocorrida com o menino Tiago, percebeu-se o carinho e a vinculação existente entre pessoas e animais.

Donald Winnicott, expoente da Psicanálise, já salientava, em sua obra, a importância dos objetos transicionais, sendo estes compreendidos como a eleição de algo que seja do apego da criança, como paninhos, travesseirinhos, ursinhos de pelúcia, etc. Tal objeto terá a finalidade de auxiliar no processo de separação-individuação do infante com sua figura mais próxima, geralmente, a mãe.  Momento crucial no desenvolvimento psíquico, pois possibilitará o ingresso dos pequenos no mundo da socialização de forma mais autônoma e independente. Esta fase compreende as idades entre 2 e 3 anos, podendo se prolongar até mais tarde. 

Por sua vez, crianças em idade escolar, próximo a adolescência (10-11 anos) têm demonstrado, cada vez mais, a necessidade de um objeto transicional. Neste momento, a vinda de um bicho de estimação torna-se salutar, pois é possível maior interação e contato afetivo. Tal comportamento parece se mostrar de forma mais intensa nos dias atuais. É raro uma criança nesta idade não apresentar o intenso apego a um bichinho (gatos, cães, peixes, tartarugas, hamsters, etc).

Um ponto de vista interessante é o que a Clínica Pronty tem observado no trabalho diário com crianças: os dias atuais propiciam a necessidade de vinculação afetiva, pois nossas crianças nascem "em meio a linguagem digital" dos aparelhos eletrônicos (notebooks, celulares, etc). A presença de um animal confere-lhe a possibilidade de trocas, interação social e afetiva mais próxima. 

Portanto, fica a dica aos pais: é mais saudável presentear uma criança com "um objeto vivo" em que ela possa desenvolver a capacidade de cuidar, dar e receber. Máquinas exercitam seu raciocínio cognitivo; bichinhos de estimação, seu envolvimento empático e emocional. Por sinal, sentimentos estes tão precários no mundo atual!  

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